Mateus 11,20-24.

Publicado por: Paróquia São Marcos

Palavra de Deus para este dia 18-7-2017 – Terça-feira.

Mateus 11, 20-24 – “JESUS COMEÇOU A CENSURAR AS CIDADES DE CORAZIM, BETISAIDA E CAFARNAUM PORQUE NÃO SE TINHAM CONVERTIDO”.

Esses três vilarejos foram motivos da indignação de Jesus. Por quê? Porque, meus irmãos, Jesus sofre pelo endurecimento dos corações daquele povo. Ele andava pelas vilas e cidades pregando a Palavra de Deus, nas sinagogas, mas muitos ainda não haviam aceitado a Boa-Nova que ele trazia. Era muita mudança; era tudo muito novo e o povo precisava de um tempo para absorver todo esse ensinamento.

Não podemos afirmar que os judeus em sua totalidade não aceitaram Jesus e a sua mensagem, pois os primeiros discípulos eram genuínos judeus; a multidão que o seguia era judaica; Maria e José eram judeus; e, é claro, Jesus era um bom judeu. O que se diz é que em alguma localidade parece o povo ser mais resistente à nova mensagem, no caso aqui essas três pequenas cidades.

Mesmo assim, de Betsaida vieram André e Pedro (Jo 1, 44) e Filipe (Jo 12, 21). Cafarnaum foi a morada de Jesus (Mc 9, 33; Mt 4, 13). Onde ele passou a maior parte de seu tempo, pregando, curando e ensinando àquela população. Corazim, citada quatro vezes no Evangelho de Mateus e Lucas, também parece ter sido lugar de grade apreço para o Mestre. Jesus ama essas cidades e esse povo sofrido, que corre atrás de milagres e de comida. E isso aflige o seu coração, pois eles não entendiam que o amor de Deus era algo imensamente maior àquelas futilidades passageiras. Mas é claro que o povo não tinha culpa.

Muitas vezes, pensamos: “Se eu tivesse vivido na época de Jesus, eu seria muito mais feliz, pois jamais teria rejeitado a pessoa dele!”. É aí que nos enganamos! A cultura e a tradição são realidades muito fortes em nossas vidas. Não sei não! As mesmas dificuldades de hoje eram as mesmas do tempo de Jesus. Não nos assustemos quando ouvirmos essas duras palavras escritas acima, pois Jesus sabia que seria incompreendido por muitos. No entanto, outros poucos aceitaram essa loucura! Isso nos mostra que o projeto não era totalmente um absurdo, mas era esperançoso! Jesus chora pelas cidades que não o acolheram, mas também se alegra pelo pequeno grupo que foi capaz de professar o seu ato de fé.

(Pe. Mauro Zandoná, SdP).