Da mesma forma que o amor profano e mentiroso (aliás, seria melhor dizer, ódio do demônio) ilude e deturpa os nossos sentidos e faz da carne, do mundo, e do nosso amor próprio um deus, a quem oferece incenso e perfumes e imola vítimas, adorando-o; assim também, de modo mais perfeito, a graça aproximando-se e atraindo-nos, desce ao nosso coração para que ame o nosso Deus, o nosso Jesus, nas criaturas, e destrói e acaba com o ídolo da carne e nos faz ver e amar nas criaturas o Criador.
O Bocado Espiritual