A alma que se acostumou à perene presença de Deus, vendo também nos homens a divina imagem “faciamos hominem ad imaginem et similitudinem nostram”, e recebendo das mãos de Deus, e não das mãos dos homens todas as coisas, estará isenta daquelas rebeldes sensações de simpatia e antipatia, de amor desordenado e de ódio que a natureza humana, corrompida pelo pecado, está sempre pronta a aprender; e ao invés será sempre modificada pela caridade e, por esta, elevada à contemplação da economia do Divino Amor.
O Bocado Espiritual