Mateus 18,15-20.

Publicado por: Paróquia São Marcos

Palavra de Deus para este dia 16/8/2017 – Quarta-feira.

Mateus 18,15-20 – “SE TEU IRMÃO PECAR PERDOA-O”.

Infelizmente sempre há choques os seres humanos, mesmo entre as pessoas que mais se amam! Cada um é um: pensa diferente, tem pontos de vista diferente, temperamento diferente... Sem querer, podemos ferir e sermos feridos também. O que não se pode é ficar remoendo e carregando “pedras no bolso” para que na primeira oportunidade que se tiver ir à desforra.

Antes de condenar ou excluir alguém é preciso aprender a justiça cristã. E a justiça cristã ensinada por Jesus é de compaixão, perdão e misericórdia. Devemos temperar nossas relações com essas atitudes libertadoras e que nos garantem harmonia e paz. Ninguém deve ser excluído, aliás, somente deve ser excluído quando todas as possibilidades de inclusão já foram tomadas e não houve melhoras nenhuma. Nesse caso o melhor é deixar de lado. Mas isso somente em casos extremos.

Não somos melhores que ninguém. Não devemos ser prepotentes nem intolerantes. Pela força da oração tudo pode ser mudado. Somente em sintonia permanente com Jesus é que podemos tomar decisões mais acertadas, mesmo assim, podemos ser surpreendidos, por causa da nossa limitação humana.

O evangelho de hoje nos fala de correção fraterna. Como é difícil corrigirmo-nos uns aos outros! Quando tivermos dúvida, consulte o Senhor, fale com a pessoa que está agindo errado com muita delicadeza e amor. Pode ser que ela te ouvirá ou não, mas você deve ter muita liberdade, sua parte você fez, agora a responsabilidade não é mais sua.

Que haja sempre entre irmãos, entre nós, total confiança para crescermos nos relacionamentos humanos, seja na família, no trabalho, na sociedade e na comunidade de fé. Como você reage quando alguém te interpela e te chama a atenção? Como você fala com seus irmãos? Com delicadeza? Com amor?

Não sabemos como os outros irão reagir, mas como reagimos, ah, isso nós sabemos, e como sabemos! Que haja sempre paz, concórdia e vida abundante entre nós.

(Pe. Mauro Zandoná, msdp).