CATEQUESE E DÍZIMO

Publicado por: Paróquia São Marcos

PAZ E BEM!

A participação consciente no dízimo liberta das grades do egoísmo e traz a alegria da liberdade. Sabemos que a não-vivencia da partilha é o próprio retrato do mundo em que vivemos: violência, guerra, fome, intolerância, corrupção, fraudes. Desta forma a cada dia aumenta a distancia entre ricos e pobres. A impunidade deixa para muitos a sensação de que ser ”honesto não compensa”. A evangelização que reflete a partilha é o único caminho capaz de transformar essa realidade. Portanto a partilha deve começar na infância. A criança que aprende a partilhar cresce menos egoísta e mais fraterna. Assim em 2007 a família dos catequizados será convidada a ser dizimista. As coordenadoras de catequese farão as inscrições do catequizando (a) e a inscrição dos pais para o Dízimo, abolindo a antiga taxa de matrícula de catequese.

O Dízimo consciente deve acontecer livre de qualquer superstição. Livre também de qualquer idéia egoísta do tipo – prosperar materialmente através da prática do Dízimo. A prosperidade acontece quando descruzamos os braços, seguimos o Cristo modelo e construímos a partir da nossa casa e da nossa comunidade.

O Dízimo como processo de doação é compreendido como catequese sistemática que tem sua importância na oferta durante as Celebrações Eucarísticas, no compromisso mensal com Deus e na comunidade pelo dízimo. Portanto, onde cria o compromisso de cada pessoa entregar, como reconhecimento e gratidão os benefícios recebidos, parte de seus bens, seu tempo, seus dons, colocados a serviço da Igreja, tornando-os colaboradores na missão de evangelizar. O Dízimo deve ser entendido, em termos bíblicos, como parte de toda renda recebida por uma pessoa e entregue na comunidade de que participa, onde celebra a sua fé (Deut.12,11-14;14,28).Costuma-se, por força da origem da palavra Dízimo, estabelecer como norma 10% dos ganhos. Mas a Igreja, consciente da situação da maioria do nosso povo, privado muitas vezes de poder satisfazer as necessidades básicas, estabelece que cada um contribua, de forma consciente e livre, conforme seu coração (2ª carta de São Paulo aos Coríntios 9,7).

Jesus não aboliu o Dízimo e as ofertas, mas ensinou o verdadeiro espírito de generosidade e a maneira de praticá-los. Ele ensinou a fazer as ofertas de coração limpo e dar o Dízimo de boa vontade (Mt5, 23).

“Sou dizimista porque gosto de sentir o doce sabor da liberdade e da alegria de poder oferecer”.