CAM 3 e COMLA 8

Publicado por: Paróquia São Marcos

CAM 3 e COMLA 8PROPOSTA INICIAL: Os Congressos Missionários marcaram profundamente a caminhada eclesial e missionária da Igreja na América, “até chegar a uma progressiva, responsável e original abertura universal”.

Os Comlas (Congresso Missionário Latino-americano) foram promovidos por inspiração das Pontifícias Obras Missionárias (POM) e organizados com a colaboração conjuntamente responsável das Conferências Episcopais, mediante a participação ativa das Igrejas particulares, de todos os organismos e forças missionárias dos países latino-americanos e caribenhos, e tiveram origem nos Congressos Missionários Nacionais do México.

Os Comlas não foram acontecimentos isolados na caminhada evangelizadora das Igrejas da América Latina. Eles expressaram e celebraram a vida e iniciativas missionárias das nossas Igrejas e a “exigência evangélica da Missão até os confins da terra” (DSD 125). Situam-se antes na dimensão do carisma que da instituição. Seus passos marcaram a caminhada missionária da América Latina, “Continente da Esperança Missionária” (João Paulo II). “Os Congressos Missionários Latino-Americanos (Comlas) são incentivo para uma tomada de consciência da exigência evangélica da Missão até os confins da terra” (DSD125).

“A Missão, nascida do amor salvador do Pai, do Filho e do Espírito Santo, é a própria essência da Igreja, renova-a constantemente, dá novo vigor à sua fé e identidade, concede-lhe novo entusiasmo e novas motivações” (cf. RM 2).



OBJETIVO GERAL:
Propiciar nas Igrejas particulares da América o acontecimento iminente de Pentecostes, para que, a partir da experiência do discipulado, ponham-se em “estado de Missão” e impulsionem a Nova Evangelização e a Missão “ad gentes”.



EIXOS CENTRAIS DO CAM3-Comla8: Queremos preparar e celebrar o 3º Congresso Missionário Americano (CAM 3) e 8º Congresso Missionário Latino-Americano (Comla 8), que, diante dos desafios, esperanças e mudanças que vivemos na Igreja e no mundo na época atual, seja capaz de integrar três realidades, como eixos centrais, do dinamismo eclesial na história:

• Reavivar o acontecimento fundador e inspirador de Pentecostes nas “Igrejas particulares, para que todo o Povo de Deus seja convidado a lembrar com gratidão o passado, a viver com paixão o presente e a abrir-se com confiança ao futuro”, na responsabilidade histórica da Igreja, anunciando o Evangelho (NMI 1).

• Promover, com renovada imaginação e criatividade, a Nova Evangelização no contexto de um mundo globalizado, que tenha o novo “ardor” dos discípulos do Senhor, gerador de “um entusiasmo irrefreável na tarefa de anunciar o Evangelho”; que se abra às novas “expressões” dos santos, homens e mulheres livres no Espírito; e implante novos métodos para a Evangelização, no estilo dos profetas, abertos aos sinais dos tempos (SD 28-30).

• Propiciar que as Igrejas particulares da América se abram aos “imensos horizontes da Missão ‘ad gentes’”, onde Cristo e o seu Evangelho não são conhecidos, e “onde faltam comunidades cristãs suficientemente maduras para encarnar a fé no próprio ambiente e anunciá-la a outros” (RM 31.33).



ÊNFASES DO CAM 3 E COMLA 8: As ênfases que desejamos imprimir ao nosso próximo Congresso Missionário Americano com a finalidade de fomentar as exigências que advêm do mandado missionário do Cristo Redentor são:

• Partindo da experiência eclesial de Pentecostes, queremos que todo o Continente Americano se declare em “estado de Missão”, para enfrentar o desafio de que a Missão confiada à Igreja “encontra-se ainda nos começos e que nos devemos comprometer com todas as nossas energias ao seu serviço” (RM 1).

Esta opção permitirá fazer de cada Igreja particular o âmbito e contexto da Nova Evangelização e da Missão “ad gentes”, e, ao mesmo tempo, destinatária e protagonista do anúncio de Cristo.

• Partindo da experiência cristológica de Pentecostes, em direção ao desafio da Nova Evangelização, como a melhor proposta para o homem e a mulher do século 21, que sofre as conseqüências da secularização e do materialismo.

Esta opção implicará favorecer, pessoal e comunitariamente, experiências de Deus, de encontro com Cristo e de abertura ao Espírito, que encham de sentido a vida das pessoas e dos povos e os orientem em função do Reino, mediante o anúncio do Evangelho, a promoção humana e a evangelização da cultura.

• Partindo da experiência antropológica de Pentecostes “para a Missão 'ad gentes’ e para a construção do Reino de Deus”.

Esta opção exigirá abrir-se ao mistério de Deus-Uno e Trino que revela seu plano salvífico na vida das pessoas e na história dos povos, preferencialmente aos mais pobres, dirigindo-se de modo especial aos “grupos e ambientes não-cristãos”. A eles deverá ser explícito o anúncio de Cristo e do seu Evangelho, com eles haver-se-á de edificar a Igreja local e promover os valores do Reino (RM 34).