A casa do garoto de Vallelunga

É difícil acreditar, mas fui transferido mais uma vez, no dia primeiro de dezembro. Estou na Casa do Garoto de Vallelunga, mais perto dos meus familiares, a quarenta e dois quilômetros de San Cataldo, que dista oito quilômetros de Caltanissetta. Isto aconteceu por causa da repentina morte do Pe. Giorgio, nosso ex-superior geral, que era responsável deste instituto. A sua morte aconteceu no dia 24 de novembro passado e o Pe. Provincial me convidou para ocupar o seu lugar.

Vallelunga é um município de três mil e setecentos habitantes, distante novena e dois quilômetros de Palermo. Há somente uma paróquia: Nossa Senhora de Loreto e quatro capelas: SSmo. Crucifixo, N. S. do Carmo, SSmo. Sacramento e N. S. do Rosário. É um município de economia prevalentemente agrícola.

A Casa do Garoto, aqui conhecida como Casa del Fanciullo, da qual sou responsável, foi inaugurada no dia 30 de outubro de 1960. O primeiro reitor desta casa foi o Pe. João Gulino, que muitos de vocês conhecem, porque ele foi depois reitor do Seminário Pe. Giácomo, de Curitiba.

Devo dizer que a Casa do Garoto de Vallelunga, há muitos anos, não tem mais garotos, a atividade que tenho é prevalentemente sacerdotal, ajudando na atividade pastoral deste município. Celebro diariamente a Missa na Capela de Nossa Senhora do Carmo que é mais conhecida como das Santas Almas e no domingo também nesta Casa do Garoto.

Cuido também espiritualmente de três movimentos: a Confraria das Misericórdias, que tem uma atividade de ajuda aos doentes emergenciais, dando socorro através de ambulâncias equipadas com respiradores eletrônicos, o Grupo de Voluntariado Pe. Giácomo Cusmano, que cuida dos doentes, fazendo visitas e organizando uma vez ao mês um encontro nesta casa para a celebração da Missa e fazer depois uma refeição festiva. Enfim, tenho como responsabilidade o Grupo de Oração de Pe. Pio, que uma vez ao mês se reúne na capela de Nossa Senhora do Carmo para rezar o terço, outras orações próprias do Movimento e para a Santa Missa.

Estou aqui com o irmão Conrado, que muitos de vocês conhecem. Esteve ele também em Curitiba, na Campina do Siqueira e no Pilarzinho, depois foi para o México, mas ainda esteve na África antes de ir para o Brasil. Foi testemunha do martírio do Pe. Francesco Spoto. Ultimamente estava em Giarre, perto de Catânia com Pe. Carmelo e Pe. Francesco Panzera. Este último encontra-se agora em San Martino delle Scale, lugarejo distante 12 quilômetros de Palermo.

A todos saudações e felicitações de perseverança em Cristo e na sua Igreja Santa, Católica e Apostólica.